quarta-feira, 30 de março de 2011

Os Santos e a “inconsciência” dos mortos

Por Eduardo Moreira.

Varias dissidências do Protestantismo arriscam-se por caminhos nem sempre corretos ao interpretar a vida após a morte com base nas Escrituras. E eles nem deveriam interpretá-las ou tem o direito de fazê-la, isto é o papel do Magistério da Igreja. Sua interpretação não representa a realidade, pois seu Cânon bíblico¹ é incompleto, o que dificulta uma justa compreensão e interpretação do assunto, além é claro de que os protestantes não têm e recusam a Sagrada Tradição o que exerce um fator importante no auxilio a exegese bíblica.

A interpretação protestante da vida após a morte não faz, por consequência, referência ou se quer entende o valor da intercessão dos santos. Por falta desta percepção teológica, frequentemente os protestantes chamam os católicos de idólatras, por invocarem os Santos e a Maria. Ou seja, como eles não entendem que os santos podem interceder por nós, eles acham que se pedimos as orações dos que estão com Deus, estamos adorando-os ou invocando os mortos [existem também uma confusão quanto ao termo que eles correlacionam a “evocação de mortos” que é proibida biblicamente].

Primeiramente é conveniente fazer uma pequena correção tendo em vista a realidade semântica da língua portuguesa. De fato se procurarmos em um dicionário de português moderno, veremos que a palavra venerar e a palavra adorar são sinônimos. Entretanto, duas considerações devem ser feitas:

I - Em qualquer idioma que se preze, não há sinônimo perfeito de forma tal que nenhuma palavra substitui outra integralmente. Se assim não fosse, duas palavras não existiriam para designar a mesma coisa, afinal, no decorrer dos anos uma expressão tenderia a se dissolver e a outra tenderia a se perpetuar é o que acontece com as línguas modernas que estão em mutação continua como dizem os linguistas. Nesses termos, as palavras venerar e adorar não são sinônimos no catolicismo, mas certamente o são no protestantismo, a língua latina soube preservar termos e adjetivos, o que não se verifica nas línguas contemporâneas. Dessa forma, para que não haja confusões, é melhor tratar não de adoração e veneração, mas de dúlia e latria.

Latria é o culto que se presta a uma divindade, verdadeira ou não, oferecendo-lhe orações de reconhecimento de sua divindade e inclusive oferecendo sacrifícios. Na latria existe um conjunto de símbolos externos visando reconhecer, no caso do monoteísmo, uma entidade que é em tudo ato e perfeição.

Na dúlia, existe um conjunto de ações feitas em reverência a alguma pessoa que foi ou que é mais santa, visando pedir orações e buscando naquela pessoa um modelo das virtudes que ela possui. Que existem pessoas mais santas que outras é lógico. Daí nasce a devoção de dúlia. Por exemplo, os protestantes podem se ajoelhar para que um pastor ore por eles e isso não será idolatria. Da mesma forma, nós católicos podemos nos ajoelhar para receber a bênção de um Padre que isso não vai ser idolatria. Nesses atos estaremos apenas reconhecendo nossa pequenez e assim nos mostraremos humildes para sermos menos indignos de receber as bênçãos que Deus quer derramar sobre nós a partir daquele irmão que ora. Diferentemente é a idolatria.

A idolatria é uma palavra formada por dois radicais, ido, que provém de ídolo e latria, que significa culto a uma divindade. Ora, qualquer um, seja ele católico ou protestante, sabe que uma pessoa não pode ser um “deus” por diversos motivos. Outra consideração é que um ídolo é, na letra, algo equivocadamente chamado de divindade porque nunca existiu de fato, afinal só existe um Deus em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Portanto, em Apocalipse 22, 8-9, quando São João prostra-se diante do anjo aí sim foi um ato de adoração equivocada do Apóstolo e por isso ele foi repreendido. Dessa maneira a adoração é algo que parte de dentro, da intenção de se reconhecer o ser adorado como Senhor, Criador, Salvador, Causa das Causas. Várias passagens da Bíblia mostram o ato de prostrar-se como sendo não adoração, mas expressão de profundo respeito, amor ou devoção não idólatra (cf. Sm 28, 14, Gn 18, 2, Gn 19, 1, Gn 33, 1-3, Gn 47, 31, Gn 48, 12, Ex 18, 7, At 10, 25)

II - Uma mesma palavra significa várias coisas, sendo que grandes conjuntos de pessoas podem dar a uma palavra um significado diferente do significado em ato. Por tal, se algum dia uma Igreja quiser chamar uma mesa de altar, não haverá, em princípio problema nenhum nisso. Assim, na visão dos católicos as palavras Ecclesia e Cátedra significam na letra, Igreja e cadeira onde se sentam os bispos, respectivamente. Entretanto, essas são palavras latinas e no latim essas palavras têm tomando sua configuração e emprego pelo Magistério um único sentido. Logo, discutir se adorar e venerar são a mesma coisa é algo que não levará a lugar algum, pois os católicos e a Igreja tem uma noção diferente do verbo venerar. Os católicos constantemente dizem que venerar é amor, dedicação, imitação e etc. os protestantes contra argumentam dizendo simplesmente que é adorar. Se os dois pontos de vista forem aceitos de forma recíproca, de imediato isso fará que o protestante admita que não pode amar ninguém senão a Deus, pois amar seria o mesmo que venerar e venerar seria o mesmo que adorar. De forma igual isso levaria os católicos a extinguirem um costume que a Tradição Apostólica, validada desde os tempos apostólicos. Santo Inácio de Antioquia era um bispo da Igreja de Antioquia no fim do I século e início do II século. Como é sabido, é em suas cartas que aparece pela primeira vez o termo “Igreja Católica” na sua carta aos (Tralianos 13, 3) Santo Inácio próximo ao martírio promete orar pelos que continuariam vivos mesmo depois de morto, pois estaria junto de Deus.

Certamente as crenças da inconsciência dos mortos como professadas pelas Testemunhas de Jeová e pelos Adventistas do Sétimo Dia que creem que a alma não sobrevive à morte. Quando confrontadas, com testemunhos como a carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos (que é parte do Tesouro da fé Católica da Sagrada Tradição) quanto pelas Sagradas Escrituras fica claro que isso é falso.

Nosso Senhor Jesus Cristo é visitado no Monte Tabor por Moisés e Elias. Nesse episódio, Jesus transfigura-se em sua divindade na presença desses dois e de alguns apóstolos (cf. Mt 17, 1-8, Mc 9, 2-8 e Lc 9, 28-36). Elias estava vivo, pois acendeu de corpo e alma ao céu (cf. II Rs 2, 11), mas Elias não estava na alegria do céu, pois essa realidade será inaugurada com a descida de Cristo aos infernos. Entretanto, Moisés estava morto (cf. Dt 34, 5 e Js 1, 2) e por isso seguramente compareceu no Tabor só em espírito. Em outras ocasiões nas Escrituras temos conclusões que nos ajudam no entendimento do assunto, em Rs 17, 22 vemos que a alma de um menino voltou a ele e ele recobrou a vida. Se corpo e alma fossem inseparáveis, então a alma do menino não teria voltado a ele, pois nada que não saiu pode voltar. Por todos esses argumentos, vemos que mesmo que muitos não aceitem, a alma e o corpo não são inseparáveis, exceto quando falamos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Terminando essa primeira reflexão sobre almas, iniciamos uma segunda. Por vários lugares na Bíblia vemos que Jesus morreu para nos salvar. Ora, se Jesus morreu para nos salvar, então é certo que estamos salvos pelo batismo que nos sepulta com Cristo e nos faz nascer novamente como Cristo ressurgiu dos mortos (cf. Rm 6,4 e Cl 2, 12). Jesus não disse em lugar algum na Bíblia que o Batismo é só para os adultos, Ele apenas deixou que o Batismo deve ser feito Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28, 19). Através do batismo somos parte do Corpo de Cristo que vive (I Cor 12, 27). Ora, se Cristo vive e se somos parte do Corpo de Cristo, somos então vivos e não mortos, a menos que morramos por nossos pecados. Assim, todo aquele que crê em Cristo ainda que morto vive (cf. Jo 6, 47 e Jo 11, 25).

Jesus também prometeu ao bom ladrão que "hoje estarás comigo no Paraíso" (cf. Lc 23, 43), o que mostra que depois da morte de Cristo não há mais o Sheol (Mansão dos mortos) como dizem os Salmos, pois tudo o que era velho passou (cf. II Cor 5, 17).

A Bíblia também leva os protestantes a crerem que os mortos são inconscientes. Quanto à inconsciência dos mortos, vemos que Samuel não estava nada inconsciente quando encontrou Saul (cf. I Sm 28, 11-20). Também Moisés não estava inconsciente no Monte Tabor (cf. Mt 17, 1-8, Mc 9, 2-8 e Lc 9, 28-36). Também os mártires de Apocalipse não estavam nem um pouco inconscientes, pois até pediram vingança (cf. Ap 6, 9-10). Lázaro e o Rico estavam tão cientes no seio de Abraão que até dialogaram (Lc 16, 20-27). Aqui há mais um detalhe. No seio de Abraão não só não há inconsciência, como já é claro que cada um tem o que merece após a morte.

A morada dos mortos não era lugar de inconscientes, mas sim lugar onde não se tinha a ciência da existência de Deus, pois Deus não estava com os mortos até Cristo morrer na Cruz e nos redimir do pecado de Adão. Se não fosse assim Jesus não teria prometido ao ladrão "hoje estarás comigo no paraíso".

Quanto ao fato da confusão que se faz no que diz respeito às Escrituras, Jesus mesmo explica em Mt 22, 29-32 que nem todos (em especial os Saduceus) compreenderam as Sagradas Letras. Ele diz que os saduceus, que não acreditavam na ressurreição (cf. Mt 22, 23), não compreenderam as Escrituras, ou seja, naquela época, Escrituras ainda eram o Antigo Testamento que não foi entendido pelos judeus. Assim, concluímos que mesmo na Antiga Aliança já existia alguma ressurreição, ainda que imperfeita pela ausência de Deus. Jesus também disse que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó não é o Deus dos mortos, mas o Deus dos vivos. Logo, se o Deus de Abraão, Isaac e Jacó (todos mortos no corpo), não é o Deus dos mortos, mas dos vivos (vivos no espírito), há vida após a morte.

Jesus ainda prossegue dizendo que na Ressurreição seremos como os Anjos de Deus no céu. Os anjos não são inconscientes e mais, os anjos intercedem pelos vivos oferecendo nossas orações (cf. Ap 8, 3-5), rogando a Deus por nós (Zc 1, 12-13), se relacionando com a nossa salvação (Hb 1, 14), cumprindo missões especiais (Lc 1, 19-38, At 10, 22) e cumprindo missões habituais (Mt 18, 10 e Hb 1, 14).

De forma análoga, as Sagradas Escrituras mostram Jeremias intercedendo pelos vivos, mesmo depois de morto quanto ao corpo (cf. II Macabeus 15, 13-16). De certa forma mesmo não tendo o contato com Deus no Sheol, é possível deduzir que os mortos tinham como orar a Deus. Mesmo Jeremias presenciou Deus dizendo que nem se Moisés e Samuel se voltassem a Ele, Seu olhar se volveria para os israelitas (cf. Jr 15, 1).

Compreendendo então, podemos ver pela Bíblia que tudo o que era velho passou com a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dessa maneira temos uma oração muito antiga no cristianismo, o Credo que diz: ...[Jesus] foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos. As Sagradas Escrituras também falam disso (cf. I Pd 3, 19).

Ora, Jesus então morreu e foi ao seio de Abraão, mas fazer o que? Pregar aos espíritos que lá jaziam, seguramente para que fossem salvos (cf. I Pd 3, 19). Os espíritos dos mortos já tinham consciência, conforme te mostrei e é falso que a palavra Ruah significa espírito inconsciente de noções gerais, pois se assim fosse, a Bíblia estaria errada em vários lugares. Se assim fosse também, o próprio Espírito Santo de Deus seria inconsciente, pois Ele é também tratado como Ruah. Os anjos, sendo seres puramente espirituais também deveriam ser inconscientes por esse viés.

Desde o pecado de Adão, entretanto, nós nos encontramos em estado de desgraça, até que Jesus morreu por nós. Assim, Jesus é a Árvore da Vida (Ap 2, 7, Ap 22, 14) que Deus nos proibiu quando Adão pecou selando o paraíso com uma espada flamejante segurada por um anjo (cf. Gn 2, 9, Gn 3, 22 e Gn 3, 24). A árvore da vida era quem dava a vida eterna, conforme narra (Gn 3, 22).

Dessa maneira, Deus quando Adão pecou nos fechou a Salvação, pois fomos filhos desobedientes, mas como vimos na passagem de Lázaro e do Rico, mesmo no seio de Abraão já há a separação entre bons e maus, onde os maus recebem o castigo e os bons recebem consolo.

Quando Jesus morreu na cruz, o sacrifício infinito Dele nos libertou das sombras da morte e do pecado. Ele venceu a morte e nos ganhou a Salvação Eterna. Dessa forma, depois de Sua morte, Jesus que desceu aos infernos e livrou os mortos do Sheol e os mortos viveram. Como pela morte de Cristo somos mortos para o pecado e inseridos no seu corpo, certamente após a morte estaremos onde está Cristo. Se estaremos onde está Cristo, estaremos no Céu, pois Cristo está no Céu. Se somos parte do Corpo de Cristo na terra, também seremos após a morte e assim somos parte de Cristo sempre, pois o sacrifício de Cristo foi de uma vez por todas, tendo Ele entrado no Santuário e adquirindo-nos a redenção eterna (cf. Hb 9, 12). Dessa maneira, como vimos somos o Corpo de Cristo e Cristo está no Santuário. Porque então essa realidade deveria mudar após a morte?

A Bíblia fala que podemos orar uns pelos outros em várias partes, vivos podem orar pelos vivos (cf. Êx. 32, 30-35). Se nessa terra podemos nós orar pelos que vivem junto de nós, mesmo sendo nós cheios de pecado, o que então não será a oração dos que estão de uma vez por todas unidos a Deus e que são como os Anjos de Deus nos céus?

Esses estão uma vez por todas inseridos no Corpo de Cristo e como Ele é o único mediador de nossa salvação, eles são mediadores junto a Cristo, pois vivem n’Ele (cf. I Tm 2, 1-7). Se não fosse assim, de nada valeria rezarmos uns pelos outros.

Os que estão vivos no Espírito têm ainda uma oração mais valiosa, pois não podem mais ir para o inferno e não podem mais ofender a Deus com o pecado. Se não podem mais pecar, agora já são puros. Se agora já são puros e se agora vivem junto a Cristo, então estão mais agraciados que nós que ainda podemos pecar e sermos condenados. Assim, esses que estão com Cristo têm uma oração muito mais eficiente que qualquer um de nós aqui na terra.

É evidente que qualquer um de nós vivos pode orar pelos irmãos, pois pelo Espírito Santo somos um só Corpo em Cristo. Assim, nesses termos, os irmãos falecidos quanto à carne, mas vivos no Espírito, podem orar por nós e assim como podemos pedir a um de nossos irmãos vivos, podemos pedir a um dos vivos na glória para que orem por nós.

Se nessa vida estamos vivos em Cristo, não faz sentido morrermos e nos separarmos de Cristo após a morte. Jesus mesmo prometeu ao ladrão que ainda naquele dia estaria com Ele no Paraíso.

Um ponto que pode levar objeção é que ninguém vai ao Pai senão por Cristo. De fato, mas (1) essa passagem se refere à Salvação e só o sacrifício de Cristo é que pôde nos salvar e (2) Cristo nos fez parte de seu Corpo. Se ninguém vai ao Pai senão por Cristo significa que os irmãos vivos em alma não podem orar por nós, então significa também que os vivos em corpo não podem orar, pois ninguém vai ao Pai senão por Cristo. Entretanto, podemos sim orar e os vivos na alma também, pois são parte de Cristo e estão todos vivos por Cristo.

Entretanto, é errado também se invocarmos os mortos. Não devemos tomar parte dos rituais espíritas que pedem aos mortos para que voltem a esse mundo. Não que o retorno não seja possível, pois Moisés voltou a esse mundo depois de morto assim como Samuel e Lázaro, irmão de Marta e Maria. Basta Deus mandar e eles podem vir como mensageiros, pois são como Anjos de Deus no Céu. Mas nós não devemos invocar os mortos, pedindo para que venham a esse mundo em nosso auxilio. Coisa bem diferente é evocar os vivos em Cristo, pedindo para que orem por nós, pois se somos iguais aos anjos de Deus no céu após a morte, é bom saber que os anjos oram por nós (cf. Ap 8, 3-5). Nenhum homem é onipresente, mas Cristo o é. Assim, os que estão em alma em Cristo são, pela unidade do Espírito Santo com Ele, onipresentes².

Concluímos, pois, nossas considerações teológicas dizendo que invocar não é o mesmo que evocar e que adorar não é o mesmo que venerar. Ajoelhar-se perante a algo ou alguém nem sempre é adorar.

Na Bíblia não está escrito "ajoelharás somente perante o Senhor teu Deus". A Bíblia também não proíbe a construção de imagens, mas sim de ídolos. Se imagem é o mesmo que ídolo, então o Evangelho de São Lucas e os Atos dos Apóstolos não servem pra nada, pois os idólatras são árvores más e árvores más não dão bons frutos. Ora, foi o próprio São Lucas quem pintou o primeiro quadro de Nossa Senhora, e se ele era idólatra por ter feito tal, não poderia ter escrito textos inspirados.

A dúlia e o uso de imagens são coisas muito antigas do cristianismo, não há como separá-las da história da fé cristã. Os escritos do período patrístico confirmam a Tradição Apostólica. Lendo essas obras pode ser visto o que era a fé cristã primitiva, ensinada por Cristo a seus Apóstolos e desses para os primeiros presbíteros, diáconos e bispos. Consequência fatal será assumir que a Igreja Católica é a Igreja primitiva.

Não se pode interpretar as Sagradas Escrituras como nosso raciocínio entende. A palavra profecia na Bíblia significa palavra inspirada, e nesse contexto, a passagem em II Pd 1, 20 fala contra o livre exame protestante. Dessa maneira, é evidente que há apenas uma interpretação autêntica, guiada pelo Espírito Santo. Essa interpretação se encontra guardada com as chaves de São Pedro que estão na Santa Igreja Católica.

Notas:

Cânon bíblico¹: Lista ou catálogo dos livros considerados sagrados pela Igreja desde o século III com os concílios regionais de Hipona.

Onipresentes²: O termo aqui é usado para aludir a “Visão Beatífica” dom cujo, os justos na alegria do céu possuem por estarem intimamente unidos a Deus.

Referências:

Idolatria. Site da Catedral Santo Antônio da Jacutinga. Disponível em: http://santoantoniojacutinga.com/index.php/idolatria Acesso em: 22 Novembro 2010.

Santo Inácio de Antioquia. Carta aos Tralianos 13, 3.