terça-feira, 22 de março de 2011

Os Cinco maiores mentirosos da História.

É muito fácil. Basta atirar lama à Igreja Católica. A fórmula nunca falha, embora já repetida milhares de vezes, com entediante monotonia, em todos os países do Ocidente, precisamente aqueles que devem sua fundação cultural à mesma Igreja Católica.

“A mentira, mil vezes repetida, torna-se verdade”. A frase é de Goebbels, o propagandista de Hitler, mas a idéia é muito mais antiga, remontando provavelmente ao próprio Pai da Mentira.

Lutero

O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: “(…) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).

E num piscar de olhos lá estava o rebelado Lutero ensinando aos protestantes: “Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana).” (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).

Diz o precioso livro: Martin Luther, His life & work, Grisar, Hartmann, S.J., The Newman Press, 1960 pág. 177:

“Lutero era inventivo na promoção de sua causa. Em sua avidez de lucrar o que parecesse servir aos seus fins, Lutero ao final de 1520 fez uso de uma notória fábula atribuída ao bispo Ulrich de Augsburg, publicando-a [a fábula] em Wittemberg com seu prefácio. Essa publicação pretendia ser uma efetiva arma contra o celibato dos padres e religiosos. Nessa carta o santo bispo é representado narrando como cerca de 3000 (de acordo com outros, 6000) cabeças de crianças que teria sido descobertas num reservatório de água do convento de freiras de São Gregório em Roma. (…) (Jerome) Emser desafiou Lutero a publicar essa questionável carta, e ele respondeu que não confiava muito nela. (sic!) Todavia, graças a seu patrocínio, a fábula pôde continuar sua destruidora carreira e foi zelosamente explorada”.

No final da vida, admitindo seu erro, escrevia Lutero arrependido: “Se o mundo durar mais tempo será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm.” (Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).

Voltaire

Logo surgiu Voltaire, para adquirir fama instantânea, o aplauso unânime das rodas mundanas e ainda boas patacas, além de uma aura de grande artista, ou pensador dotado de espírito agudo e destemido, com pouco ou nenhum esforço, simplesmente forjando mentiras contra a Igreja Católica. A mentira era a arma de Voltaire: “Mentez, mentez toujours, il en restera quelque chose“, ou seja, “minta, minta sempre, alguma coisa ficará”.

Todos sabemos quem foi Voltaire: o pior inimigo que teve o cristianismo naquele século XVIII, em que emitia críticas cruéis. Com os anos crescia seu ódio ao cristianismo e a Igreja. Era nele uma obsessão. Cada noite cria haver afastado a infâmia e cada manhã sentia a necessidade de voltar a declarar: o Evangelho só havia trazido desgraças sobre a Terra, dizia. Manejou como ninguém a ironia e o sarcasmo em seus inúmeros escritos, chegando até o inominável e o degradante.

Pois bem, no número de abril de 1778 da revista francesa Correspondance Littérairer, Philosophique et Critique, tomo XII (páginas 87-88), se encontra nada menos que a cópia da conversão de M. Voltaire. Literalmente diz assim:

«Eu, o que escreve, declaro que havendo sofrido um vômito de sangue faz quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não havendo podido ir à igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar a M. Gautier, sacerdote. Eu me confessei com ele, se Deus me perdoava, morro na santa religião católica em que nasci esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela.

Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo». (Fonte: http://neopapistas.blogspot.com/2005/02/converses-xi-converso-de-voltaire.html).

Alexander Hislop.

Em 1858 um ministro protestante escocês, chamado Alexander Hislop, publicou um mentiroso livro chamado “A Duas Babilônias” para enganar os avós dos que hoje são protestantes.

Este livro alega que a religião da antiga Babilônia, sob a liderança do Nimrod e sua esposa, recebeu mais tarde disfarces de sonoridade cristã, transformando-se na Igreja Católica Apostólica Romana. Com efeito, existiriam duas “Babilônias”: uma antiga e outra moderna (a Igreja Católica). É daí que veio os insultos protestantes que calunia que as doutrinas católicas são pagãs. Ainda hoje vemos eles com essa quimera na ponta da língua.

Outro pastor, Ralph Woodrow, escritor protestante, reconheceu as acusações infundadas e retirou das livrarias e substitui seu livro, que se baseava nas mentiras de Alexander Hislop. Aponta Ralph Woodrow:

“Eis aqui um exemplo de algumas afirmações INFUNDADAS que são feitas acerca da religião da antiga Babilônia:

- Os babilônios se confessavam e confessavam os pecados aos sacerdotes, os quais vestiam roupas clericais da cor preta.

- O rei deles, Nimrod, nasceu em 25 de dezembro; faziam decorações em árvores de natal e comungavam hóstias em sua honra, como deus-Sol.

- Os adoradores do sol acorriam semanalmente aos seus templos – no domingo – para cultuar o deus-Sol.

- A esposa de Nimrod, Semíramis, tinha o título de Rainha Virgem do Céu e era mãe de Tammuz.

- Tammuz foi morto por um javali quando tinha 40 anos. Logo, os 40 dias da Quaresma vieram para homenagear a sua morte.

- Os babilônios lamentavam por ele em uma “Quinta-Feira Santa” e adoravam a cruz (a letra inicial de Tammuz).”

“É impressionante como ensinamentos infundados como esses circulam e se tornam críveis. Qualquer pessoa pode ir a qualquer biblioteca e consultar qualquer livro sobre a história antiga da Babilônia: nenhuma destas coisas poderá ser encontrada. Essas afirmações não possuem fundamento histórico; ao contrário, são baseadas em um monte de peças de quebra-cabeças sobre mitologia juntadas arbitrariamente.

(…) Isto foi o que procurei fazer no meu livro “Conexão Babilônia?” [que substituiu o meu livro anterior "Babilônia: a Religião dos Mistérios"]”. (Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/4702).

Ralph Woodrow ainda denuncia que muitos desonestos protestantes, continuam fazendo uso das calúnias depois de mais de 200 anos.

Dollinger

O apostata Döllinger, sob o pseudônimo de Janus, por encomenda do tirano Bismarck escreveu o mentiroso livro “O Papa e o Concílio”, na Alemanha em 1870, para irresponsavelmente atacar a Igreja, apregoando que esta “vendia indulgências”, tendo sido esquecido depois por ser um trabalho sujo. Traduziu-o Rui Barbosa, em sua juventude, e depois arrependeu-se, pelas calúnias e pelo ataque apaixonado que o livro faz contra a Igreja Católica, não permitindo mais sua reimpressão enquanto vivo; após a sua morte, sarcasticamente reimprimiram a obra, rejeitando porém, um prefácio que explicava o arrependimento de Rui Barbosa.


Deus agiu, e logo dizia o experiente Rui Barbosa: “Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma”. (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º. – ou (acesse: http://www.paginaoriente.com/livro/artigofin.htm).

Loraine Boetner

Este arauto do pai da mentira, forjou o livro que era conhecido como “A bíblia do Anti-catolicismo”. Continha quatrocentos e cinqüenta páginas que encheu de todos os tipos de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. O ministro protestante Scott Hahn era um distribuidor deste compêndio diabólico de mentiras contra a Igreja Católica.

Deus agiu e o presbiteriano ministro protestante Scott Hahn se converteu ao catolicismo. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado pelo site (www.chnetwork.org/scotthconv.htm) ou em português no site: (http://geocities.yahoo.com.br/jf_m2001/134.htm).

Sábio conselho é o de Jesus, aos protestantes que perpetuam a mentira de herança para seus filhos: “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).

Hitler foi bom discípulo dessa gente, afirmava: “As grandes massas acreditarão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha”. E fantasiava anciãos de padre, e os fotografava saldando a suástica para favorecer seu partido. Os protestantes de hoje publicam estas velhas fotos na Internet para também favorecer-se, escondendo a de seus pastores e avós alemães, que adoravam Hitler de fato.

Veja com seus próprios olhos a verdade cruel:


Fonte:

NASCIMENTO, Fernando. Os Maiores Mentirosos da História. [sua veiculação neste site (http://www.apostoladoscr.com.br/). Foi permitida pelo próprio autor].