O homem que se salva em Deus |
Todo homem quer ser feliz. Essa é uma afirmação inegável. Ninguém deseja a própria tristeza ou infelicidade. Muitos concordarão que o homem seria feliz se ele pudesse saber o sentido da sua própria vida. Quando nos colocamos a pensar e descobrimos que nós existimos nesta terra por algum motivo e que, assim, a nossa própria vida tem sentido, percebemos também que temos uma missão individual a cumprir. E que o significado dessa missão está além dos resultados conquistados no dia a dia. Antes, as nossas conquistas são ainda meios de conhecermos o por quê das atividades cotidianas.
Somos seres inteligentes. Faz parte da nossa missão utilizar essa inteligência para também cumprir essa missão. Quanto mais conhecermos, mais saberemos o que devemos fazer nesta terra para atingirmos a felicidade. Porém, inevitavelmente falharemos se não tivermos um objetivo claro e simples. E ainda se o que conhecermos ao longo do caminho for falso.
O objetivo mais claro e simples é Deus. O que parece complicado, no entanto, é saber qual deus deve ser escolhido. Mais complicado será, em seguida, conhecê-lo (At 17, 23) ou um método para isso. Não raras vezes, o deus escolhido pelo homem é o próprio homem. Ainda que o homem não preste culto a si mesmo, como acontece nas religiões, o homem se põe como fim da própria vida. Religioso ou não, esse homem pode não ter em conta a escolha que fez. Mas, ele vive assim.
O homem que se coloca como objetivo procura, então, conhecer-se. Admitindo que cada pessoa é diferente e tem sua própria missão, o homem também aceita a pluralidade de conhecimentos. O que é certo para um pode ser errado para outro. E para o homem-deus, isto não é problema, pois o que importa é conhecer para conhecer-se.
Nós, cristãos, colocamos o Deus Uno e Trino como objetivo de nossas vidas. Embora falhemos vez ou outra, Ele ainda é nossa meta final. Para atingir essa meta, ainda nos utilizamos desse mesmo Deus (Jo 14, 6), admtindo que Ele é caminho seguro. O conhecimento acompanhado da verdade traz a salvação ao homem. Para o homem-deus, o conhecimento é a salvação. Porque o homem-deus não tem o conhecimento em si mesmo, ele não se coloca como meio. Ele busca o conhecimento fora de si e se enche dele, planejando a sua felicidade que nunca chegará. O homem pode até cumprir a sua missão individual, mas não terá felicidade porque nunca se saciará com o conhecimento que possui.
Essa atitude gnóstica tem aparecido de muitos modos na atualidade. Em alguns casos, o homem deposita a sua confiança no conhecimento científico. A ciência e o conhecimento trariam a felicidade ao homem que vive infeliz neste mundo. O homem não é um pecador, mas um ignorante. Em nosso país, vejo que nos surpreendemos mais com a quantia desviada por um político do que com o ato imoral praticado. A falta do conhecimento é mais criminosa que a falta de verdade moral. Seguindo o mesmo contexto, ficamos mais espantados com a falta de conhecimento do nosso próximo em como escolher seus governantes do que com o regime e o sistema político que dão ao homem essa mesma liberdade de escolha. Em outros casos, o homem-deus coloca a sua fé em seu sucesso pessoal: ser diretor em uma multinacional, ser reitor de uma universidade, ser bispo. Há novas virtudes teologais: a fé e a esperança são o conhecimento; o amor é a inteligência, ou melhor, o conhecimento próprio atual.
Uma vez que o conhecimento é limitado e as capacidades do homem para alcançar esse conhecimento são ainda mais limitadas, não pode existir um caminho seguro para a felicidade. E se esse caminho não existir, a felicidade jamais poderá ser alcançada e o homem será infeliz. Em outras palavras, não haverá salvação. E com a salvação não podendo existir, o homem-deus jogará fora a sua vida e morrerá infeliz. É um risco que ninguém quer correr, sabendo disto ou não.
No cristianismo, admitimos que Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14, 6). E Ele próprio nos diz que apenas a Verdade nos libertará (Jo 8, 32). O conhecimento é vazio se não é buscado para percorrer o caminho que leva à Vida. O conhecimento que realiza isto é o conhecimento verdadeiro. É a própria verdade.
Aquele que sabe em quem depositou a sua fé (2 Tm 1, 12) deve estar sempre atento (Mc 14, 38) para não se colocar no lugar do verdadeiro Deus. Realizar as próprias vontades compõe metade do percurso para se encontrar com o homem-deus (Mt 12, 50). Portanto, devemos nos lembrar sempre que estamos neste mundo para conhecer, servir e amar a Deus. Este é o nosso objetivo de vida. E quando virmos a Deus no Seu Paraíso celeste, poderemos, então, ver com os nossos próprios olhos o que é a felicidade.
Somos seres inteligentes. Faz parte da nossa missão utilizar essa inteligência para também cumprir essa missão. Quanto mais conhecermos, mais saberemos o que devemos fazer nesta terra para atingirmos a felicidade. Porém, inevitavelmente falharemos se não tivermos um objetivo claro e simples. E ainda se o que conhecermos ao longo do caminho for falso.
O objetivo mais claro e simples é Deus. O que parece complicado, no entanto, é saber qual deus deve ser escolhido. Mais complicado será, em seguida, conhecê-lo (At 17, 23) ou um método para isso. Não raras vezes, o deus escolhido pelo homem é o próprio homem. Ainda que o homem não preste culto a si mesmo, como acontece nas religiões, o homem se põe como fim da própria vida. Religioso ou não, esse homem pode não ter em conta a escolha que fez. Mas, ele vive assim.
O homem que se coloca como objetivo procura, então, conhecer-se. Admitindo que cada pessoa é diferente e tem sua própria missão, o homem também aceita a pluralidade de conhecimentos. O que é certo para um pode ser errado para outro. E para o homem-deus, isto não é problema, pois o que importa é conhecer para conhecer-se.
Nós, cristãos, colocamos o Deus Uno e Trino como objetivo de nossas vidas. Embora falhemos vez ou outra, Ele ainda é nossa meta final. Para atingir essa meta, ainda nos utilizamos desse mesmo Deus (Jo 14, 6), admtindo que Ele é caminho seguro. O conhecimento acompanhado da verdade traz a salvação ao homem. Para o homem-deus, o conhecimento é a salvação. Porque o homem-deus não tem o conhecimento em si mesmo, ele não se coloca como meio. Ele busca o conhecimento fora de si e se enche dele, planejando a sua felicidade que nunca chegará. O homem pode até cumprir a sua missão individual, mas não terá felicidade porque nunca se saciará com o conhecimento que possui.
Essa atitude gnóstica tem aparecido de muitos modos na atualidade. Em alguns casos, o homem deposita a sua confiança no conhecimento científico. A ciência e o conhecimento trariam a felicidade ao homem que vive infeliz neste mundo. O homem não é um pecador, mas um ignorante. Em nosso país, vejo que nos surpreendemos mais com a quantia desviada por um político do que com o ato imoral praticado. A falta do conhecimento é mais criminosa que a falta de verdade moral. Seguindo o mesmo contexto, ficamos mais espantados com a falta de conhecimento do nosso próximo em como escolher seus governantes do que com o regime e o sistema político que dão ao homem essa mesma liberdade de escolha. Em outros casos, o homem-deus coloca a sua fé em seu sucesso pessoal: ser diretor em uma multinacional, ser reitor de uma universidade, ser bispo. Há novas virtudes teologais: a fé e a esperança são o conhecimento; o amor é a inteligência, ou melhor, o conhecimento próprio atual.
Uma vez que o conhecimento é limitado e as capacidades do homem para alcançar esse conhecimento são ainda mais limitadas, não pode existir um caminho seguro para a felicidade. E se esse caminho não existir, a felicidade jamais poderá ser alcançada e o homem será infeliz. Em outras palavras, não haverá salvação. E com a salvação não podendo existir, o homem-deus jogará fora a sua vida e morrerá infeliz. É um risco que ninguém quer correr, sabendo disto ou não.
No cristianismo, admitimos que Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14, 6). E Ele próprio nos diz que apenas a Verdade nos libertará (Jo 8, 32). O conhecimento é vazio se não é buscado para percorrer o caminho que leva à Vida. O conhecimento que realiza isto é o conhecimento verdadeiro. É a própria verdade.
Aquele que sabe em quem depositou a sua fé (2 Tm 1, 12) deve estar sempre atento (Mc 14, 38) para não se colocar no lugar do verdadeiro Deus. Realizar as próprias vontades compõe metade do percurso para se encontrar com o homem-deus (Mt 12, 50). Portanto, devemos nos lembrar sempre que estamos neste mundo para conhecer, servir e amar a Deus. Este é o nosso objetivo de vida. E quando virmos a Deus no Seu Paraíso celeste, poderemos, então, ver com os nossos próprios olhos o que é a felicidade.