sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Os 7 Primeiros Concílios Ecumenicos da Igreja católica (I parte)

Concílios:



6.1 Sete Primeiros Concilios

Um dos acontecimentos mais sublimes na historia da Igreja católica é o acontecimento universal que liga todos os cristãos, os concílios, onde as lideranças da Igreja se reuniam, sempre velados pelo Papa de Roma chefe da Igreja cristã católica, e os demais Patriarcas orientais e Bispos, que sob o governo e luz, inpiração do Espirito Santo, tratavam de assuntos relacionados a aréa da fé cristã, sua prática seja ela Moral, Pastoral, Espiritual, ou Missiolaria, dentre os 21 Concílios realizados até agora nestes Dois Mil anos de cristianismo temos que destacar o 7 primeiros Concílios Ecumenicos, de grande inportacia para a Igreja cristã;

Estes foram os concilios que dogmatizarão, solidificaram e sistematizaram a Sã Doutrina de Deus revelada no Novo Testamento e acegurada pelos sucessores do apostolos os conhecido Pais da Igreja, guardas do deposito de fé a Tradição apostólica outro importante fato é que o desenvolvimento destes conseitos e primarias verdades da fé católica, aconteceram e foram enriquecidadas pelos Padres da Igreja que sempre estavam apoiando e doutrinando em geral corrigindo os ensinamentos pro-vindos do verbo de Deus Salvador por meio de seus Escritos, Obras e sua Reflexão seja ela lógica, espiritual, racionalista em geral filosófica,

Eles foram de bastante inportancia para as doutrinas que os cristãos católicos hoje seguem e práticam e sua Igreja prega e ensina devemos ir as raizes do cristianismo e esta nos braços daqueles que provaram, encararão e morreram pela Igreja de Cristo e por amor a Ele, Os Santos Padres da Igreja ou Pais da Igreja a qual tiveram grande atividade nestes Concílios até o fim do século VII.

Niceia I (325)


Assunto:condenar a heresia Ariana do presbítero Ário de Alexandria. Afirmava que o Filho é criatura do Pai, a primeira e a mais digna de todas, destinada a ser instrumentos para a criação de outros seres. Em virtude da sua perfeição, o Filho ou Logos poderia ser chamado “Filho de Deus”, O Bispo Alexandre de Alexandria reuniu um Sínodo local, contando cerca de cem Bispos, que condenaram a doutrina de Ário e dos seus seguidores em 318. A decisão foi comunicada a outros Bispos, inclusive ao Papa S. Silvestre. Ário, porém, conseguiu novos defensores para a sua causa o que tornou mais árdua a controvérsia. Diante dos fatos e acontecimentos o imperador Constantino, que em 324 vencera Licínio, tornando-se O único senhor do Império, resolveu intervir: tinha como assessor teológico o santo Bispo Ósio de Córdoba (Espanha).
Que Constantino enviou a Alexandria para aproximar Ário do Bispo Alexandre; a missão, porém, fracassou. Então Constantino resolveu convocar conjuntamente com o Papa de Romão concilio de Nicéia em 325, ao qual compareceram cerca de 300 Bispos, provenientes de todas as partes do mundo cristão; o Papa S. Silvestre, de idade avançada, mandou dois presbíteros seus representantes.
As discussões foram longas e agitadas. Por fim, os padres conciliares redigiram o Símbolo de Fé de Nicéia, que afirmava ser o Filho “Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não feito, consubstancial (homoousios) ao Pai; por Ele foram feitas todas as coisas”. A palavra homoousios torna-se, de então por diante, a entrada fundamental para reta doutrina. Significava que o Filho é da mesma natureza (= Divindade) que o Pai; não saiu do nada como as criaturas, mas desde toda a eternidade foi gerado sem dividir a natureza divina. O Imperador Constantino tomou aos seus cuidados a defesa do Concílio ecumênico de Nicéia. Exilou Ário e quatro Bispos que não queriam aceitar, na íntegra, definição do Concílio. Condenou às chamas os escritos de Ário; seria punido quem os guardasse às ocultas e exilou-o junto a mais quatro Bispos que não queriam aceitar, na íntegra, definição do Concílio. Mais ainda não o levo-u extinção a heresia do mesmo, que a expandirá para outras regiões do oriente nestas que entraram em decadência e se extinguiram quase completamente.
Condenou-se a heresia que negava a dividade de JesusCristo, O Arianismo do presbítero Ário de Alexandria foi mais longe do que os pensadores anteriores: Noeto de Esmirna, e Sabélio.


Destaque: Santo Atanásio que escrareu e exprico a reta doutrina. E o Papa Libério.

Constantinopla I (381)

Assunto: Condenação da Heresia de Macedônio que negava a igualdade do Espirito Santo com o Pai e o Filho. Ele dizia; que o espirito era criatura de Deus, pois que acreditava que o Filho criatura do Pai tinha o Espírito Santo na conta de criatura do Filho; seria um dos espíritos servidores (cf. Hb 1,14), diferente da função Angelical apenas por gradação. S. Atanásio, ao combater o arianismo, defendeu também a divindade e a consubstancialidade do Espírito Santo. Por isto, um sínodo realizado em Alexandria em 362 reconheceu e confirmou a Divindade do Espírito Santo. Isto, porém, não bastou para dissipar os erros: de Macedônio, Bispo ariano de Constantinopla deposto em 360, era ferrenho adversário da Divindade do Espírito e sua divindade, reunindo, em torno de si um bom número de discípulos, que se chamavam macedonianos ou pneumatômacos (pneuma = espírito; máchomai = combater). Vários outros Sínodos rejeitaram a doutrina de Macedônio; o mesmo foi feito pelos padres capadócios. Mas o pronunciamento definitivo se deve ao Concílio de Constantinopla I realizado em 381: 150 padres, orientais e ocidentais, depois do afastamento de 36 macedonianos, condenaram o macedonianismo e, para explicitar claramente à fé católica, retomaram o artigo 32 do Símbolo de fé Niceno, que rezava apenas: “Cremos no Espírito Santo”; foram-lhe acrescentadas as palavras: “Senhor e Fonte de Vida, que procede do Pai, (mais tarde se definirá “e do filho”) adorado e glorificado juntamente com o Pai e o Filho, e falou pelos Profetas”.

O Bispo Apolinário de Laodicéia (Síria), 310-390, afirmava que em Cristo a natureza humana carecia de alma humana; tomava ao pé da letra as palavras de S. João 1,14: “O Lógos se fez carne”, entendendo carne no sentido estrito, com exclusão de alma. O Lógos de Deus faria às vezes de alma humana em Jesus, isto é, seria responsável pelas funções vitais da natureza humana assumida pelo Lógos.

Apolinário expôs suas idéias no livro “Encarnação do Verbo de Deus”, que ele apresentou ao Imperador Joviano e que os seus discípulos difundiram. Foram condenadas num sínodo de Alexandria em 362; depois, pelo Papa S. Dâmaso em 377 e 382 e, especialmente, por este Concílio de Constantinopla I (381).


S. Gregório de Nissa († 394) e outros autores da época lhe responderam mediante belo princípio: “O que não foi assumido pelo Verbo, não foi redimido” o que quer dizer: Deus quer santificar e salvar a natureza humana pelo próprio mistério da Encarnação ou pela união da Divindade com a humanidade (hipóstatica); se pois, a humanidade estava mutilada em Jesus, ela não foi inteiramente salva.

Assim teve origem o Símbolo de fé Niceno-Constantinopolitano, que refuta tanto a heresia Ariana quanto a Macedônia. Restava, porém, dirimir ainda uma dúvida: se o Espírito procede do Pai, como se relaciona com o Filho? A resposta foi vinda do Ocidente; todavia consistindo na formulação da própria doutrina. A qual os gregos, desde o século IV afirmam e ensinavam que o Espírito procede do Pai através do Filho, A Posição da Igreja latina que ensinava que o Espírito procede do Pai e do Filho (Filioque). Prevalece e foi na Espanha inserido ao Credo Niceno-constantinopolitano em 589 para refutação e explicação de fé contra os Heréticos que passará a ser oficialmente recitado, em todas as regiões de língua latina por posição da Autoridade Papal de governo também mais tarde contestada. Os gregos se recusam a aceitar tal inserção, e mais tarde acusam a Igreja de Heresia e ensino, contrario a Reta doutrina da Igreja pelo Patriarca Fócios, causando o cisma no ano de 1054.

Destaque; para os Santos teológos S. Basílio, S. Gregorio de Nissa e S. Gregorio Nazianzeno, Os chamados Padres Capadocios que escrareceram a doutrina da Trindade a qual sistemátizaram durante a vida a expricando-a, no Concílio de Constantinopla: S. Cirilo de Alexandria, S. Ambrósio, S. Hilario e S. Agostinho.


Efeso (431)

Assunto: Condenação da Heresia do Patriarca Nestório, ele Afirmava que o Lógos habitava na humanidade de Jesus como um homem se acha num templo ou numa veste; haveria duas pessoas, em Jesus uma divina e outra humana unidas entre si por um vinculo afetivo ou moral. Por conseguinte, Maria não seria a Mãe de Deus, (Theotókos), pois que em Jesus havia duas pessoas a humana e a divina, assim umas coisas eram feitas por Jesus-Deus e outras por Jesus-Homem. O concílo o refuta dizendo que; há duas naturezas em Jesus Cristo: uma Humana e outra Divina, Pessoas só há uma e não duas como o mesmo afirmava em seus ensinos, também negava-se a maternidade de Maria dizia-se que ela era Mãe de Cristo(Christokós); e Não de Deus ela teria gerado o homem Jesus, ao qual se uniu a segunda pessoa da SS. Trindade com a sua Divindade. foi ele condenado pelo Santo Concílio que definirá com grande penhor dos Padres da Igreja que Maria é Mãe de Deus, (Theotókos), o realizou-se em 431.

São Cirilo de Alexandria; era Bispo ardoroso. Este escreveu em 429 aos bispos e aos monges do Egito, condenando a doutrina de Nestório. As duas correntes se dirigiram ao Papa Celestino I, que rejeitou a doutrina de Nestório num sínodo regional de 430. Deu ordem a S. Cirilo para que intimasse Nestório a retirar suas teorias no prazo de dez dias, sob pena de exílio; Cirilo enviou ao Patriarca de Constantinopla uma lista de doze anatematismos que condenavam o nestorianismo. Nestório não se quis dobrar, pois que podia contar com o apoio do Imperador; Em 431, o Imperador Teodósio II, instado por Nestório, convocou para Éfeso o terceiro Concílio Ecumênico a fim de solucionar a questão discutida. S. Cirilo, como representante e enviado do Papa S. Celestino I abriu a assembléia diante de 153 Bispos. Logo na primeira sessão, foram apresentados os argumentos da literatura antiga favoráveis ao título Theotókos, que acabou sendo solenemente proclamado; daí se seguia que em Jesus havia uma só pessoa (e duas naturezas a Divina e Humana); Maria se tornara Mãe de Deus pelo fato de que Deus quisera assumir a natureza humana no seu seio.

Destaque: São Cirilo de Alexandria;



Calcedônia (451)


Assunto: A luta contra o Nestorianismo, que admitia em Jesus duas naturezas e duas pessoas, deu ocasião ao surto do extremo oposto, que é o monofisismo ou monofisitismo (“em Jesus há uma só natureza e uma só pessoa: a divina”). Desta tese foi Eutiques, Arquimandrita de Constantinopla: reconhecia que Jesus constava originariamente da natureza divina e da humana, mas afirmava que a natureza divina absorveu a humana, divinizando-a; após a Encarnação, só se poderia falar de uma natureza em Jesus: a divina. É como se Jesus não fosse responsável pelos atos humanos mas sua natureza divina. Esta doutrina tornou-se a heresia mais popular e mais poderosa da Antiguidade.

Eutiques foi condenado como herege no Sínodo de Constantinopla em 448, sob o governo do Patriarca Flaviano. Todavia não cedeu e reclamou contra uma pretensa injustiça a sua parte, pois tencionava combater o Nestorianismo, segundo ele. Conseguiu assim ganhar os favores da corte. Solicitado pelo Patriarca Dióscoro de Alexandria, Teodósio II Imperador convocou em 449 um novo Concílio Ecumênico para Éfeso, confiando a presidência do mesmo a Dióscoro, que era partidário de Estiques e dos seus ensinamentos. Dióscoro, tendo aberto o Concílio negou a presidência aos legados papais; não permitiu que fosse lida a Carta do Papa S. Leão Magno, que propunha a reta doutrina: Esse Concílio Herético de Éfeso proclamou a doutrina de Eutiques, mostrado assim que a Igreja sem sua cabeça visível e sem a comunhão eclesial velada pelo Papa, entra em decadência e usufruí de ensinos heréticos longo seja e cai. Exemplo foi este, pois bem;

Todavia os seus decretos foram de curta duração. Os Bispos de diversas regiões o repudiaram e protestaram como ilegítimo ou, segundo a expressão do Papa São Leão Magno, como “latrocínio de Éfeso”; a qual foi procurando e duramente lutou pelo concílio legítimo frente a este que tinha sido proclamado ilegalmente, pedia novo Concílio que de fato foi convocado após a morte de Teodósio II pela Imperatriz Pulquéria (irmã de Teodósio) e pelo general Marcião, sob instrução do Papa Leão Magno, em 450 Marcião foi feito Imperador e se casou com Pulquéria. O novo Concílio, desta vez legítimo, reuniu-se em Calcedônia, perto de Constantinopla, em 451; foi o mais concorrido e acirrado da Antiguidade, pois dele participaram mais de 600 membros, entre os quais três legados e autoridades papais. A assembléia rejeitou o “latrocínio de Éfeso”; depôs Dióscoro e aclamou solenemente a Epístola Dogmática do Papa São Leão a Flaviano; esta serviu de base a uma confissão de fé, que rejeitava os extremos do Nestorianismo e do Monofisismo, propondo em Cristo uma só pessoa e duas naturezas:

“Ensinamos e professamos um Único e idêntico Cristo... em duas naturezas, não confusas e não transformadas, não divididas, não separadas, pois a união das naturezas não suprimiu as diferenças; antes, cada uma das naturezas conservou as suas propriedades e se uniu com a outra numa Única pessoa e numa Única hipóstase”.

Concluindo que “as duas naturezas em Cristo não se misturam nem confundem, mas cada qual exerce a sua atividade própria em comunhão com a outra; assim Cristo teve realmente fome, sede e cansaço, como homem, e pôde ressuscitar, mortos como Deus.”.



Destaque: S. Leão Magno.


Contantinopla II (553)

Assunto: condenação da Imperatriz Teodora e da heresia monofisista que pregava, este concílio realizou-se em 553 essa Heresia já havia sido, condenada anteriormente.

O encerramento do Concílio de Calcedônia não significou a extinção do monofisismo. Além da atração que esta doutrina exercia sobre os fiéis (especialmente os monges), propondo´lhes a humanidade divinizada de Cristo como modelo, motivos políticos explicam essa persistência da heresia; com efeito, na Síria e no Egito certos cristãos viam no Monofisismo a expressão de suas tendências nacionalistas, opostas ao helenismo e à dominação bizantina. Por isto os monofisitas continuaram a lutar contra o Imperador, que havia exilado Dióscoro e Eutiques e ameaçado de punição os adeptos destes: ocuparam sedes episcopais; inclusive a de Jerusalém (ao menos temporariamente).

O Século VII a situação se agravou, pois os muçulmanos ocuparam a Palestina, a Síria e o Egito, impedindo a ação de Bizâncio em prol da ortodoxia nesses países. Em conseqüência, os monofisitas foram constituindo Igrejas nacionais: a Armena, a Síria, a Mesopotâmica, a Egípcia e a Etíope, que subsistem até hoje com cerca de 10 milhões de fiéis. Desta que suas vertentes, negam o monofisismo e hoje têm comunhão com Roma como, por exemplo;

Igreja Greco-Católica Melquita (1726) Igreja Católica Siríaca (1781) Igreja Católica Arménia (1742) Igreja Católica Copta (1741) Igreja Católica Siro-Malabar (1599) Igreja Católica Etíope (1846).



Contantinopla III (680)

Assunto: Condenação da Heresia do Patriarca Sérgio Ele ensinava que em Jesus havia somente a Vontade Divina. E essa Heresia ficou conhecida como; Monotelismo.o que diferencia esta Heresia da anterior é que aqui acredita-se que das duas vontades de Cristo, uma se sobrepunha, extingui-se a vontade Humana quando o verbo encarnou-se, a unica é a Divina;

Extremo oposto, que é o monofisismo ou monofisitismo mais a Igreja por forte posição decrará; o Cocílio poremnegou e ensinou; em Jesus há duas Vontades a divina e a humana. O Concílo realizou-se em 680.




Niceia II (787)

Assunto: Condenação da Herésia Iconoclastas. Que destrui-á Imagens, Ou seja dá condenação das Imagens feitas pelo Imperador Leão III (717 a 741)que a começou-a, e assinou um decreto condenando o uso de Imagens e o culto a Virgem e aos Santos, junto com seu filho, Constantino V fechou conventos, confisscou bens do clero, realizou desfiles rídicularizando Monges e Padres no Hipódromo foi cruel sua perseguição contra a Igreja Oriental.

Isto causou revoltas por todo o Imperio e pela Cristandade Ocidental e Oriental mas também pelo povo. O Concílio aconteceu no ano de 787 e condenou tal herésia formulando a doutrina já usada e confirmada pelo Concílio que designava culto as Imagens. Aos Santos e a Virgem Santíssima, mais tarde tal culto é extendido e restabelecido com a ajuda da Imperatriz Irene. No oriente desenvolve-se e se solidifica a doutrinA Iconográfica dos (Ícones).