Por. John Lennon J. da Silva
Caríssimos leitor(a)s passo a vocês este vídeo do Revmo. Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Junior. Que em um de seus últimos programas de seu site, trabalho que ele chama de “parresia”. Manifestou-se com notáveis observações sobre uma das obras que a meu ver, é uma das que mais prejudicaram a fé católica e a Igreja no século XX.
Trata-se da Obra “Igreja: Carisma e poder” publicada em julho 1981, época em que Leonardo Boff ainda era Frei franciscano. Na obra o então frei desenvolve uma dialética de dualidade entre uma Igreja opressora e vilã e uma Igreja oprimida e escondida nos porões do mundo, esta última é mais inteiramente ligadas às questões sociais e têm seu núcleo central composto por leigos.
Pois, que o sistema hierárquico da Igreja é corruptor da verdade, ultrapassado antidemocratico. Sem mencionar também análise recheada de terminologias marxistas com roupagem católica, exemplo, “meios de produção religiosa”. Bem é missão do livro é nitidamente relativizar as funções docentes e discentes, conceito e relações na Igreja.
No Livro o autor entre as linhas da obra, começa pouco a pouco a induzir os que lêem uma transformação radical da Igreja, ao melhor, faz uma petição aos leigos para mudar este quadro, típica perspectiva do pensamento revolucionário. Tais posições ajudaram e muito a Teologia da Libertação que já em sua doutrinação, ou seja, em sua tentativa de contra-ataque a Igreja vilã detinha tais opções e mentalidade. A obra representou a visibilidade do pensamento esquerdista infiltrado na Igreja.
Na obra o Leonardo Boff o termo “eclesiogênese” para elaborar em sentido estrito uma “reinvenção da Igreja”, já que segundo ele a Instituição atual, esta malfada pelo tempo e pelas manipulações políticas e eclesiais ao longo dos séculos, Assim deve aparecer a “Igreja Carismática” em oposição a “Igreja Dominante”.
Em 1985 o então cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI, que na época era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Depois de examinar atentamente o livro a mesma Congregação o condenou. Chamou o Frei Leonardo Boff a Roma.
Por ocasião dos 30 anos desta obra, que traz a visão eclesiológica do Sr. Leonardo Boff seu estilo linguístico podemos dizer que é autoritário, caricatural, sarcástica. O Pe. Paulo Ricardo resolve abordá-la em um vídeo de mais de 30 minutos.
No vídeo abaixo intitulado “O poder paralelo dentro da Igreja” vocês poderão ter em vista alguns dos erros crassos e equívocos da análise rebuscada de marxismo e heresia que o Sr. Leonardo Boff apresenta nesta condenável obra.