sábado, 12 de março de 2011

A Modéstia

Por Taiana Froes.

O que é Modéstia?

A modéstia católica está relacionada com o pudor, com as virtudes da humildade e da castidade. É o sentimento ou a virtude que leva a não expor demais o corpo, velando as partes mais provocantes para o sexo oposto, cobrindo a pele nua, preservando a própria pureza e a dos demais. Envolve não somente cobrir partes do corpo, como também obscurecer a sua forma, evitando roupas muito justas, por exemplo.

A Igreja espera dos católicos vestir-se modestamente, principalmente na Santa Missa e no sacramento da comunhão:

"Para se prepararem convenientemente para receber este sacramento, os fiéis devem observar o jejum prescrito na sua Igreja (222). A atitude corporal (gestos, traje) deve traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo Se torna nosso hóspede." (Catecismo da Igreja, no nº 1387).

O Papa Pio XII declarou que as mulheres devem cobrir seus braços superiores e ombros, que suas saias devem ser abaixo do joelho, e o decote não deve revelar nada.

A Igreja condena o uso de roupas que exibem o corpo e faz dele um objecto. Também espera-se dos homens vestir-se modestamente, nada de andar sem camisa por aí, muito menos ir a missa de calções.
Nossa Senhora, em sua aparição em Fatima (1917) citou a modestia do vestuário: "Virão umas modas que ofenderao muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com as modas. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo." A módéstia feminina é uma forma de imitar a modéstia perfeita de Nossa Senhora.

Para mais informações sobre Modéstia:

http://mulhercatolica.blogspot.com/#axzz1BIGzyj3Q

Videos sobre Modéstia:






Fonte:

FROES. Taiana. A Modéstia. Blog Temas polêmicos da Igreja Católica, Lisboa- Portugal. Disponível em: http://temaspolemicosigreja.blogspot.com/2011/01/modestia.html Acesso em: 12 de Março 2011.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Os monges do oriente e a espiritualidade bizantina.

Por John Lennon J. Da Silva.

Os Monges do mundo grego, sírio e palestino souberam entre os séculos V e VIII desenvolver uma espiritualidade mística e contemplativa profunda, posteriormente entre os séculos XIII e XIV, apotegmas¹ e obras de nomes como Evágrio Pôntico, João Clímaco, Simeão o Novo Teólogo, Nicéforo, Gregório o Sinaíta, Pacômio, Teodoro Estudita, Marcos o Eremita, e Elias o Écdico estavam espalhadas por quase todo o oriente cristão.

A herança da reflexão ascética de Santo Antão e de outros Padres do Deserto no oriente não se limitaram aos mosteiros, mais também há grandes teólogos, vários deles numerados entre os “Padres da Igreja” assim como muitos outros autores bizantinos. Os escritos destes homens foram muitos influentes na Igreja do oriente, a contribuição deles em especial a preeminência da Escola Sinaítica que desenvolve-se notavelmente nos séculos VI e VII principalmente quanto hesicasmo, método de oração fundamentado na repetição infinita e na apropriação interior do nome de Jesus. Técnica que com os monges do Monte Athos será profundamente transmitida a Igreja durante o Império Bizantino. A Salmodia e o uso das Escrituras foram grandes expressões da vida dos Padres do Deserto e dos monges orientais.

O Monaquismo ocidental tomou um rumo próprio e diferente como espiritualidade monástica quando comparado com os autores místicos do oriente e a espiritualidade bizantina, as abadias ocidentais tomaram das regras desenvolvidas por Santo Agostinho e São Bento uma enorme difusão ao longo dos séculos, a espiritualidade destas escolas oscilou no ocidente, mas apesar dos momentos que passou a espiritualidade ocidental, soube preservar uma teologia Ascética rica e abertamente conciliável quando alinhada com a profunda oração, humildade e ascetismo dos Padres monacais do oriente.

Os teóricos da oração, os grandes hesicastas e mestres na Ascese² no oriente, não são tão conhecidos no Ocidente, talvez porque suas obras ou sentenças foram tardiamente inseridas na literatura ocidental através de tratados e antologias traduzidas ou copiladas em raríssimas edições durante a Idade Média.

A tradição monástica oriental floresceu a vida de muitos cristãos por anos e ainda hoje alimenta a vida das Igrejas orientais Sui Juris em comunhão com o Papa ou as Igrejas ortodoxas separadas. Caminhos, exercícios, formulas e métodos penduraram anos de dedicação na mente e intelecto de homens e correntes de espiritualidade, “A oração do coração” ou “Oração pura, sem distração”, “A invocação do nome de Jesus” junto à clássica frase “Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim”. Também ocupou e teve adesão de místicos no ocidente e influencia nas técnicas jaculatórias. Sem falar na “Lembrança de Deus” ou “Recordação de Deus” oriunda de São Basílio que ocupou a muitos monges do oriente, são os sinais e expressões visíveis da riqueza da espiritualidade oriental.

No século XVII fora publicada uma obra que se tornara clássica para a vida e oração das Igrejas do oriente a “Filocalia” que veio a reunir diversos autores, textos e sentenças espirituais dos Padres da Igreja e monges bizantinos. Trago abaixo citações desta obra que fora traduzida também para a língua portuguesa e tem obtido um verdadeiro interesse do Ocidente nos últimos séculos.

“Não poderias possuir a oração pura, estando perturbado com coisas materiais e agitado por inquietações contínuas, pois a oração é abandono dos pensamentos”. (p. 23, nº 70 Evángrio Pôntico).

“Nossa oração não deve começar por nenhuma convenção nem hábito: atitude corporal, silêncio, genuflexão. Devemos vigiar com atenciosa sobriedade o nosso espírito, esperando o momento em que Deus se apresente, visite a alma através de todas as passagens, atalhos e sentidos. Só é preciso calar-se, gritar e orar com clamores, quando o espírito está solidamente ligado a Deus. A alma deve despojar-se inteiramente, para a súplica e o amor de Cristo, sem distração, nem divagação de pensamentos”. (p. 31, Macário, o Grande).

“Se, portanto, começarmos a cumprir com fervor dos mandamentos de Deus, a graça logo iluminará nossos sentidos com um sentimento muito profundo; consumirá, por assim dizer, nossos pensamentos, suavizará nosso coração pela paz de uma inexprimível amizade, e dar-nos-á a disposição para pensar coisas espirituais e não mais carnais. É o que acontece continuamente com os que se aproximam da perfeição e guardam no coração, ininterrupta, a lembrança de Jesus.” (p. 47, Diádoco de Fótico).

“A lembrança de Deus é um labor do coração, suportado pela fé. Quem quer que esqueça Deus, torna-se amigo da paixão e insensível.” (p. 52, nº 122, Marcos, o Eremita).

“O coração de quem examina a própria alma a todo instante goza das revelações. Quem recolhe a contemplação no interior de si mesmo, contempla o brilho do Espírito; quem desprezou a dissipação, contempla o seu Senhor dentro do próprio coração”. (p. 59, Issac de Nínive (S. Isaac, o Sírio).

Citações de nomes que podem ser desconhecidos para os ouvidos de milhares de ocidentais e até bons católicos, no entanto a vida e obra destes homens contribuíram fortemente com a espiritualidade cristã. O estudo e a reflexão de suas obras são uteis aos cristãos que desejam deparar-se com uma ortodoxa espiritualidade nascida no seio da Igreja Católica.

Notas:

1. Apotegmas: São sentenças dos Santos Padres da Igreja.

2. Ascese: Em seu sentido original, é o conjunto dos exercícios ou práticas mortificantes e penitentes tendo a finalidade de reorientar tendências desordenadas, robustecer a liberdade e preparar o homem interiormente, fora desenvolvida pelos monges e Padres do Deserto.

Referências:

PEQUENA FILOCALIA, o livro clássico da Igreja oriental. [Tradução Nadyr de Salles Penteada]. 8º edição, Paulus, São Paulo, 2009, p. 23, 31, 45, 47, 51, 58, 60-61.

MAZZUCO, Frei Vitório. A Espiritualidade Hesicasta. Site da Província Franciscana da Imaculada Conceição em São Paulo, Brasil. Disponível em: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/espiritualidadehesicasta_110907/ Acesso em: 09 de Março 2011.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval: Origem, práticas atuais e uma visão cristã.

Por Alan Nascimento.

Durante três dias, países que celebram o carnaval como é o caso do Brasil, nação que se felicita por ter o maior carnaval do mundo, se imergem em um ambiente pecaminoso. As pessoas vão às ruas, viajam para as praias e se reúnem com os amigos para festejar. Porém na maneira como são realizadas estas festas é que se encontra o cerne do problema. Festejar não é pecado, demonstrar alegria não ofende a Deus, a ofensa feita ao divino acontece porque as pessoas celebram esta festividade sem procurarem ter uma vivencia Cristã. O carnaval passa a ser tido como uma época em que tudo vale.

Não se sabe ao certo a origem da palavra carnaval. Pode ter origem do termo “ carne vale,” que significa que o uso da carne esta liberado até o inicio da quaresma. Pode ter origem também do termo “carnem levare” que quer dizer suspender a carne, já que marca a preparação para a quaresma. Existe até a suposição de que o termo carnaval tenha surgido da expressão Domica ad Carnes Levandas, expressão utilizada pelo Papa São Gregório Magno, para sinalizar que o consumo da carne é liberado no domingo que antecede o inicio das preparações da Páscoa. A origem da palavra também pode remontar a festas pagãs, como a currus navales, que era um cortejo em homenagem ao Deus pagão Dionísio.

Desde antes da era Cristã existem relatos que mostram que já existiam festividades que se assemelhavam ao carnaval moderno. Eram comemorações em homenagem a Dionísio ou Baco, Deuses pagãos da mitologia grega e romana. Sacrifícios e encenações feitos por pessoas fantasiadas e mascaradas eram realizados para expiar os pecados e pedir fecundidade da terra. Os bacanais como ficou conhecida em Roma estas festividades, com o tempo passou a ter rituais que envolviam orgias e a embriaguez dos que delas participavam. Devido a isso no século II a.c, o senado romano resolveu combater estas festas, por considerá-las como uma ofensa a moral e ao estado.

Quando o cristianismo surgiu, a Igreja Católica encontrou estas festas e outras comemorações já incrustadas no imaginário popular da época. Como expressar alegria não é pecado a Igreja procurou cristianizar estes movimentos. Não podemos confundir este processo de evangelização com a aderência a práticas pagãs, como dizem pessoas que não possuem um profundo conhecimento das origens cristãs. O carnaval então passou a ocorrer sempre três dias antes da quarta feira de cinzas. Utilizando as palavras do prof. Felipe Aquino, “Portanto, a Igreja não instituiu essa festa; teve, porém, de a reconhecer como fenômeno existente e procurou subordiná-la aos princípios do Evangelho.”

A Igreja orienta seus fiéis a ter durante o carnaval uma profunda reflexão sobre o momento que vem a seguir, que é a preparação para a páscoa. Retiros, orações, momentos de comunhão realizados entre os amigos é como deve ser o carnaval dos católicos. A vivência na palavra de Cristo e uma melhor reflexão do evangelho deve ser a procura dos Cristãos em oposição ao comportamento das pessoas que procuram as praias, os blocos de carnaval, e a prostituição que impera nessa época. Nós católicos temos que nessa época de pecado, rezar pelas pessoas que por ignorância ou por procura de prazer carnal, cometem erros que entristecem a Deus. E através da nossa prática e dos nossos retiros, tanto em comunidade como individuais, procurar trazer a luz dos evangelhos e a luz de Deus para uma festa que está profundamente cristalizada no imaginário popular. É importante, mas uma vez ressaltar que: expressar felicidade não é pecado, promover festas e divertimentos não é errado, o erro é abandonar a palavra de Deus, para se embriagar com os vícios da carne.

É de profunda importância também compreender o sentido comercial que esta data possui hoje em dia. O consumismo estimula os gastos nessa época, as pessoas se endividam. É comum vê relatos de pessoas que deixam de comprar produtos básicos para a sobrevivência, como alimentos, para poder viajar durante o período carnavalesco. Famílias se destroem durante esta época, por comportamentos dos cônjuges, a educação das crianças é prejudicada, devido às práticas que são presenciadas pelos pequenos filhos de Deus, que crescem tendo a impressão de que o comportamento dos pais e familiares nessa época é algo normal.

Temos que rezar, procurar Deus, buscar a remissão dos pecados. É nesses momentos que a Igreja Católica mostra a sua missão de portadora da verdade, aquela que traz a luz ao mundo. A Igreja Católica como a verdadeira Igreja de Cristo é o farol que traz luz as trevas, guiando os Cristãos na procura pela comunhão com o divino.

Referências:

AQUINO, Felipe. Carnaval e o cristianismo. Canção Nova formação. Disponível em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11718 Acesso em: 07 março de 2011.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A origem Anglicana



Por Alan Nascimento.

 
A "Igreja Anglicana" ou "Igreja da Inglaterra" se considera católica e reformada. Católica por se achar em comunhão com a verdadeira Igreja de Cristo e em perfeita continuidade com sua comunidade Apostólica. E reformada por ter sido moldada por princípios das Heresias protestantes.
 
Os anglicanos argumentam que antes da catequização feita pelos romanos nas ilhas Britânicas, já existia uma comunidade cristã desconhecida de Roma. Porém esse argumento é inválido, pois nunca existiu uma Igreja desconhecida de Roma e sim locais de difícil comunicação, como a Inglaterra, que por isso em alguns momentos pode ter tido divergências quanto ao ritual e doutrina Latino com o das ilhas Britânicas.
 
Em 595, para formar uma unicidade entre os Cristãos Britânicos, ( anglo-saxão e celtas.) com a Igreja Romana e superar as diferenças resultantes da distância geográfica entre as duas regiões, foi enviado pelo Papa São Gregório Magno um grupo de Monges Beneditinos. Chefiados por Santo Agostinho ( não o doutor da Igreja e sim Santo Agostinho de Cantuária) com a missão de instruir os cristãos Britânicos. Com essa campanha de evangelização, a doutrina e o rito Romano foram estruturados de vez na região. Porém devido à distância geográfica que separa Roma da Inglaterra os reis Inglês sempre tentaram intervir na Igreja, para benefício próprio, como Henrique VIII.
 
A origem Anglicana que é o mais importante para nós, vai ocorrer apenas no ano de 1534, pelo ato de supremacia, quando Henrique VIII se auto- denomina líder da Igreja na Inglaterra, dando origem a uma nova vertente protestante. Essa vertente seria confirmada de uma vez por todas por Elisabeth I, que também é conhecida como Isabel I, filha bastarda de Henrique VIII. Isabel adotou a doutrina calvinista expressa na Lei dos 39 Artigos, onde está estruturada a Doutrina Anglicana.
 
Mas o fato que levou Henrique VIII a se separar da comunhão com a Igreja Católica é de total importância para se compreender a ética protestante presente no movimento Anglicano. Os atos de Henrique VIII mostram o perfil da nova conjuntura religiosa que estava nascendo, além de explicar algumas posições Anglicanas como: a defesa do aborto e o casamento entre os homossexuais.
 
Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão filha dos reis da Espanha. Catarina estava prestes a consumar matrimônio com o irmão de Henrique VIII, mas este morreu antes do casamento ser consumado. Para que pudesse ser realizada a aliança entre espanhóis e ingleses a coroa britânica e espanhola pediu a liberação do Papa para que Catarina se casasse com Henrique, como o casamento anterior não havia sido consumado o papa concedeu a liberação.
 
Sempre com uma vida de prostituição Henrique VIII se apaixonou por Ana Bolena, prostituta e protestante, o rei também já tinha sido amante da mãe dela. E para poder se casar com a prostituta pede ao Papa a anulação do seu casamento com Catarina, alegando que esta era sua cunhada e por tanto o casamento seria ilegal. O Papa não considera o pedido do rei, pois o casamento com Catarina de Aragão foi legítimo. Contrariado Henrique VIII se desliga de Roma e se elege como o chefe supremo da religião na Inglaterra, dando origem ao Anglicanismo. Todo o episcopado inglês é obrigado a obedecer ao rei. João Fisher foi o único bispo que não se curvou diante de Henrique VIII e por isso foi decapitado. Thomas Morus chanceler do rei também foi contrário a essa separação e como João Fisher foi condenado à morte. Henrique VIII depois de um tempo de casado mandou executar Ana Bolena, alegando adultério. O rei herege ainda se casaria seis vezes e mandaria executar a maioria de suas cortesãs.
 
Com a morte de Henrique VIII quem herdou o trono foi Maria Tudor, legítima filha do rei com Catarina de Aragão. Maria Tudor era católica e voltou à união com Roma. A nova rainha da Inglaterra se casou com o rei da Espanha Felipe II, com quem não teve nenhum filho. Henrique VIII também tinha uma filha bastarda com Ana Bolena, que se chamava Isabel ( Elizabeth I) . Isabel foi mantida a distancia por Maria Tudor, devido as suas pretensões políticas e religiosas. Felipe II acabou conhecendo Isabel no seu cárcere e se apaixonou por ela. Após uma conspiração de Isabel, Maria Tudor iria condená-la a morte, mas Filipe II acabou defendendo Isabel e livrando- a da sentença.
 
Após a morte de Maria Tudor quem deveria herdar a coroa britânica era Maria Stuart, rainha da escócia e prima de Maria Tudor. Mas Filipe II favoreceu Isabel que foi coroada como rainha. Isabel era uma feiticeira, que cortou mais uma vez as ligações com Roma e confirmou o anglicanismo como religião da Inglaterra, estruturando a doutrina da seita. Isabel foi excomungada assim como seu pai.
 
A partir do século XX começam a surgir novas vertentes do anglicanismo, principalmente fora da Inglaterra. No Brasil existem varias comunidades Anglicanas, apesar de não ser tão popular. O mais importante é que se possa conhecer a verdadeira história dessa heresia, que hoje em dia defende coisas como o aborto e o casamento gay. Um movimento religioso que nasceu de um Divórcio, e foi consolidado depois de uma grande perseguição contra os verdadeiros cristãos os católicos, não merece a confiança nem a participação de quem realmente pretende entrar em comunhão com Deus e com os ensinamentos de Cristo.
 
A sucessão Apostólica da Igreja Anglicana não é considerada pela Autoridade da Igreja Católica, por isso o argumento Anglicano de se considerar católico é inválido. A Igreja Católica também não concorda com a ordenação de mulheres, a defesa do aborto e o casamento homossexual, que são defendidos pelos anglicanos.

Fonte:

NASCIMENTO, Alan. A origem Anglicana. Blog Palavra de Guadalupe. Disponível em: http://palavradeguadalupe.blogspot.com/2011/02/origem-anglicana.html Acesso em: 12 Fevereiro 2011.

terça-feira, 1 de março de 2011

Amadurecimento do vinculo com a Igreja

Série sobre a RCC dividida em V Partes, esta é a última parte.

É interesse e querida pelo Magistério da Igreja o amadurecimento da Renovação que esta sendo propagada nos ambientes católicos pelas “Novas Comunidades” para edificação mútua da Igreja, por meio dos “Novos Carismas”. Uma aproximação madura destes movimentos quanto doutrina tradicional da Igreja, ou seja, como disse o Papa João Paulo II a “maturidade eclesial” o que vira a freiar muitos abusos e excessos que têm acontecido em várias comunidades ligadas a RCC, referentes a liturgia, doutrina e teologia, o que têm causado desvirtuamento da Renovação proposta pelo Vaticano II, e oposição ou aversão da parte de grupos “tradicionalistas”.

Pode-se verificar nas petições dos últimos dois papas, esta proposta de “amadurecimento”.

Falando as Novas Comunidades disse o Papa João Paulo II,

“O seu nascimento e crescimento trouxe para a Igreja uma nova vida, novidade, e as vezes rupturas e excessos de um lado, e de outro a muitos preconceitos e reservas. Foi um período de provações da sua fidelidade, uma ocasião importante para verificar a autenticidade de seus carismas. Hoje uma nova época se abre perante vocês; a maturidade eclesial. Isto não significa que todos os problemas estão resolvidos, é antes um desafio “Um caminho a tomar. A Igreja espera de vocês os frutos “maduros” da comunhão e compromisso.” (Discurso de João Paulo II, de 30 de Maio de 1998, Nº 6.).

O Papa Bento XVI, em 2008 em discurso disse o seguinte,

“Falta cumprir a tarefa de promover uma comunhão mais madura de todas as componentes eclesiais, para que todos os carismas no respeito da sua especialidade possam contribuir plena e livremente para edificação do Único corpo de Cristo” (Discurso do Papa Bento XVI, em Roma 17 de Maio de 2008). Lembrará ele das palavras de seu predecessor João Paulo II.

Rezemos a Deus, para que esta “comunhão madura” seja mais rápido possível colocada em prática e instaurada nas Novas comunidades. E demos graças a Deus por muitos irmãos, leigos, padres e Bispos estarem se esforçado neste sentido.

John Lennon J. da Silva