quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aplicação e uso dos Novos Carismas

Entendendo a "RCC", os Novos Carismas e os Dons Extraordinários do Espírito Santo.


Serie sobre a RCC dividida em IV Partes, esta é a II Parte.


Aplicação dos Novos Carismas.


A Igreja dentre os séculos sempre manteve-se sob características especiais que atuaram em sua historia cotidianamente como o uso e a ação dos carismas, e no contexto e figura das primarias comunidades cristãs e nos grandes Santos, que experimentavam estas manifestações do Espírito Santo, como o Repouso (êxtases), a Verdadeira Oração em Línguas, as visões as profecias particulares e outras manifestações como veremos. Manteve sempre vivas estes Dons de forma Particular sem tanto penhor comunitário como se acha na atualidade dentre as Novas Comunidades.

A principal diferença destas praticas em relação as dais comunidades eclesiais Neo-protestantes de linha pentecostal esta no fato da comunhão eclesial que gozam varias Novas Comunidades como no Brasil as Comunidades Shallon e Canção Nova que já, possuem reconhecimento Pontifício e muitas outras em processo.

Alias dizia certo padre da Igreja “Pois uma pessoa, que não confessa a verdadeira fé, está, fora da comunhão dos santos.” (S. Basílio Magno, Carta 214,2, Courtonne 2, 203-204).

Este mesmo reconhecimento em que atinge os Carismas destas duas comunidades vem a confirmar o que a mesma Igreja ensina em seu catecismo.

“Os carismas são dons especiais do Espírito concedidos a alguém para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e em particular para a edificação da Igreja, a cujo Magistério compete o seu discernimento.”(Catecismo da Igreja Católica,160)

“É verdade que a manifestação das línguas e de outros Carismas, é na Bíblia chamado simplesmente: “descida do Espírito Santo”, (Atos 2, 4-6; 8,15-19; 10, 44-48). Porém, nestes acontecimentos trata-se sempre de comunidades unidas e obedientes aos Apóstolos. E aqueles que recebem os dons extraordinários do Espírito Santo, aceitaram também os Sacramentos Iniciais, de Batismo e Crisma (“impondo-lhes as mãos”). (Respostas da Bíblia às acusações dos crentes contra a Igreja Católica, p. 53);

O Papa João Paulo segundo também apontou algo parecido;

“Os verdadeiros Carismas só podem apontar para o encontro com Jesus nos Sacramentos” (Discurso de João Paulo II, de 30 de Maio de 1998, Nº. 7.). cabe algumas perguntas para avaliarmos a legitimidade do uso dos carismas, seriam verdadeiros os Carismas Carismáticos ? Que apontam Cristo pelo Carinho com os Sacramentos que se tem em varias Novas Comunidades?

“Logicamente é impossível admitir que também os “carismáticos” de milhares de seitas protestantes. – que se separam, e freqüentemente odeiam e combatem o verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Igreja Católica e Apostólica Romana, - possam ser inspirados pelo mesmo Espírito Santo, prometido por Jesus aos Apóstolos e seus sucessores (Jô 16, 13). O Espírito Santo não pode ser dividido e combater a si mesmo! Por isso, “as inspirações proféticas e o dom das línguas’ nas varias seitas, vêm provavelmente por meios parapsicológicos, como acontece também nas sessões espíritas.” (adiciono também a Influência Diabólica). (Respostas da Bíblia às acusações dos crentes contra a Igreja Católica, p. 54).

Muitos lideres carismáticos, hoje tem tido muito cuidado em suas relações com crentes de outras comunidades eclesiais separadas.

Tempos atrás Igreja na pessoa de São Tomás de Aquino a Igreja ensina. O que serve de reflexão atual.

"Por duas razões não se deve manter relações com os hereges. Primeiramente, por causa da excomunhão, pois, sendo excomungados, não se deve ter relações com eles, da mesma maneira que com os outros excomungados. A segunda razão é a heresia.

Em primeiro lugar, por causa do perigo, para que as relações com eles não venham a corromper os outros, segundo aquilo da primeira epístola aos Coríntios (15, 33): 'As más conversações corrompem os costumes'. E em segundo lugar para que não pareça se prestar algum assentimento às suas doutrinas perversas. Daí dizer-se na segunda epístola canônica de S. João (v. 10): 'Se alguém vier a vós e não trouxer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, pois o que o saúda toma parte em suas más obras'.

E aqui a Glosa comenta: 'Já que para isso foi instituída, a palavra demonstra comunhão com esse tal: de outro modo não seria senão simulação, que não deve existir entre cristãos'. Em terceiro e último lugar, para que nossa familiaridade [com eles] não dê aos outros ocasião de errar. Por isso, outra Glosa comenta a respeito dessa passagem da Escritura: 'E se acaso vós mesmos não vos deixais enganar, outros todavia, vendo vossa familiaridade [com os hereges], podem enganar-se, acreditando que esses tais vos são agradáveis, e assim crer neles'. E uma terceira Glosa acrescenta: 'Os Apóstolos e seus discípulos usavam de tanta cautela em matéria religiosa, que não sofriam sequer a troca de palavras com os que se haviam afastado da verdade'. Entende-se, porém: excetuado o caso de alguém que trata com outro a respeito da salvação, com intuito de salvá-lo". São Tomás de Aquino, Quaestiones quodlibetales, quodlibeto 10, q. 7, a. 1 (15).