De acordo com Dom Sergio Pagano, a documentação do pontificado de Pio XII estará acessível e livre logo que terminarem os procedimentos técnicos e científicos, e assim que o Papa decidir. O setor reúne milhões de cartas de Pio XII, de 1939 a 1958, ano de sua morte e ao ser aberto, não haverá alguma censura.
“A Santa Sé tem todo interesse em abri-lo, mas é preciso ainda numerar, protocolar, conservar, registrar, colocar em ordem todas as cartas” – disse o bispo, acrescentando que o material oferecerá detalhes e contextualizações, mas não se espera nada de misterioso nem surpresas; mas esclarecimentos sobre Pio XII.
Promovido pelo Instituto Superior de Teologia das Ilhas Canárias (ISTIC), o evento se prolonga até o dia 4 de março, com debates ao redor do tema “O arquivo secreto vaticano: herança frente ao esquecimento”.
O objetivo do ISTIC é apresentar toda a documentação sobre a correspondência entre os bispos canários e o Núncio do Papa na Espanha, no século XIX até o ano 1936. (CM)
Fonte:
http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=361231